tag:blogger.com,1999:blog-43491913940465190822024-03-05T21:19:26.765-08:00Conteúdo Nucleico Fragmentado"Sensível, complexo, sábio, mil faces de artista, fluxo em dez mil direções".
Uma taça que transborda por todos os lados.Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-70163652309681984922009-10-27T06:33:00.000-07:002009-10-27T06:37:51.769-07:00Brinquedo TortoVeio escrito na embalagem<br />"Use e saia pra agitar"<br />Vou sozinho pro abate<br />O meu dono vai lucrar<br />Seja cedo ou seja tarde<br />Isso nunca vai mudar<br />Se eu implodir meu coração<br />O que mais posso fazer?<br /><br />Eu me rendo, como um humano podre<br />Eu me vendo, como um brinquedo tortoConteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-33111757917531756932009-10-27T06:30:00.000-07:002009-10-27T06:32:44.859-07:00JapãoRainhas nos carros certamente te enganarão<br />Te levarão para casa, e então te estuprarão<br />Mas você gosta disso, diga "thank you" então<br /><br />Todo mundo quer ir pro Japão!<br />Todos juntos dêem suas mãos!<br />Todo mundo quer ir pro Japão!<br />Todos juntos dêem suas mãos!Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-52035990168376316472009-10-24T17:22:00.000-07:002009-10-24T17:36:37.127-07:00Sopas Campbell<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1XBVXRA2SUUqWiEMCygtHtIZcPL9G4QcwCKz0zhm_r9gNnOpA8Nq0wLqTkvsR1HPHBQ-hL9DFDabahMooB1WGL6wyF7gM2ocq2fe2pgliI61C5_jionDRnCFI9loyp-s373nZsAPOD7NW/s1600-h/byAndyWarhol.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396329990589195666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1XBVXRA2SUUqWiEMCygtHtIZcPL9G4QcwCKz0zhm_r9gNnOpA8Nq0wLqTkvsR1HPHBQ-hL9DFDabahMooB1WGL6wyF7gM2ocq2fe2pgliI61C5_jionDRnCFI9loyp-s373nZsAPOD7NW/s400/byAndyWarhol.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9NL29AoAL6hSVQGwn0R0n5ibrPnhiUYxmmXbO68gPv8y7cBQxXQ2BObfBHH3dbe5MBN2BvQEhpvNhVFHwL0aMXEmksIbPQQjzNiUmHm_70g6gxEHNHSNYkn7fLiowN0mB4QsXmgYs2hqO/s1600-h/byAndyWarhol.jpg"></a>Em 1962, Andy expôs suas sopas Campbell numa galeria em Los Angeles. Apresentou 32 latas idênticas, e pintadas com um tal realismo que pareciam fotografias; Foi uma exposição que deixou a todos atônitos; Naquele momento, essas obras eram vistas como algo muito estranho e todos se perguntavam por que o artista fazia isso.<br /><br />Parecia muito banal, mas as sopas de Warhol adquirem um significado demasiadamente forte se levarmos em conta que, durante a Guerra Fria, os Estados Unidos mostravam os artistas como mero sinal de tolerância do país comparado à União Soviética, que tinha instaurado um duro dirigismo cultural com o realismo socialista, controlando os artistas e proibindo os temas que não estivessem a serviço da ideologia e propaganda do Estado.<br /><br />Com essa manobra política, as obras chegaram às cotas mais altas do cenário artístico e a situação repressiva deste período histórico não foi capaz de calar a crítica e a expressividade artística, que a partir de então – essa exposição inaugurou a Pop Art – tinha essa nova forma de se expressar.<br /><br />Além da popularidade da sopa, e desse novo recurso para expressar-se, a obra sugere também a representação de uma sociedade que não tinha mais tempo senão para consumir comida rápida, devido à modernidade que faz parte do cotidiano nas metrópoles. E ainda foi entendida pelos artistas expressionistas como uma forma de profanação dos conteúdos espirituais da sua arte.<br /><br />As sopas de Warhol surtiram tanta inquietação que dês de então elas tornaram-se o novo ícone da cultura americana na época. Sem contar que a partir desta exposição surgiu uma vanguarda artística de extrema relevância, a Pop Art.</div>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-59803225826367613512009-10-23T06:50:00.000-07:002009-10-23T07:00:40.431-07:00Maldito VazanteEstruturas poligonais da moral<br />Tão cheias de vértices<br />Fazem-te Expelir-me<br />Como lágrimas de Não-olhos<br />Gota a Gota, em punhais invertidos<br /><br />Logo escorro vulcanizado<br />Exprimindo esse teu pavor<br />Exprimindo essa tua angústia (por "saia-justa")<br /><br />Mas e quanto a mim?<br /><br />O que me acontece depois que pingo da ponta dos teus dedos?<br />Sobra-me somente despencar macio no chão?<br />Devo cair em silêncio, como se nada tivesse acontecido?<br />Tenho de sucumbir ao mero papel de tua expressão?<br /><br />Diga-me! Tenho?<br /><br />Quem sou eu então, se me jogas fora<br />Como quem nunca foi fincado pungentemente pelo imperativo categórico deste tal de Kant?<br /><br />Caso me respondas "meu suor", me enfio no teu olho pra que mudes de ideia!Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-13442878534127478932009-09-06T19:14:00.000-07:002009-09-06T19:16:24.625-07:00Flor de Amorametade de mim enterrou-se<br />e a outra metade chora<br />o coração se apavora<br />preso no limbo vazio<br /><br />palpitações eu alforrio<br />para meu coração agora<br />que atordoado te implora<br />me volta, te peço, meu doce<br /><br />faz disso como se tudo fosse<br />um pesadelo que afervora<br />porque, sim, ele te adora<br /><br />volta com o rancor que trouxe<br />mas volta como quem aflora<br />amarga e doce flor de amoraConteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-28134962430286225282009-08-03T20:51:00.000-07:002009-08-03T21:05:02.945-07:00Alice n° 5<span style="font-family:arial;">Aquele corredor já parecia não ter fim, Alice beirava a ansia de vômito, pois parecia uma viagem longa em linha reta.</span><br /><span style="font-family:arial;">Depois de um percurso quase tedioso, e assim não era somente por que o ponto final era desconhecido para Alice, os tres rapazes entraram numa sala. Essa sala parecia mais um banheiro público, tinha azulejos brancos, várias pias com torneiras douradas e um espelho por pia, mas na outra parede havia uma paisagem colorida, bizarra, com vários desenhos desfigurados, que parecia demasiada real. Tinha um gramado, árvores, borboletas, cogumelos, no chão havia grama de um lado, azulejos do outro e no meio a grama parecia entrar pelos vinquinhos dos azulejos.</span><br /><span style="font-family:arial;">Os gêmeos lavaram as mãos com água e começaram a passá-las na parede, cuja deveras tinha a tinta seca, mas embaralhou suas cores todas com a ação das mãos dos meninos, como se estivessem num enorme balde ou piscina. Os movimentos de Dee e Dum continuavam impecavelmente iguais como se aquela cena tivesse sido ensaiada e reensaiada diversas vezes.</span><br /><span style="font-family:arial;">A paisagem se desfigurava mais a cada minuto, tomando cores bem escuras no ambiente como um todo, mas mantendo duas manchas coloridas isoladas na escuridão. Aos poucos as tintas foram adquirindo certa tridimensionalidade e forma de uma mesa e uma porta.</span><br /><span style="font-family:arial;">As vistas de Alice embaralhavam-se, embaçavam-se, como se tivessem muita dificuldade em assimilar as surreais imagens postas na sua frente, mas ao passo em que a mesa e a porta tornavam-se palpáveis e concretas elas puderam voltar a mostrar as coisas como realmente eram, embora a realidade ali presente fosse tão distante da realidade convencional de uma cidade quase grande a qual Alice costumava ver diariamente.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">-Ei garoto, - disseram os gêmeos com tom ameaçador - você tem mesmo certeza que quer o Coelho?</span><br /><span style="font-family:arial;">-Ora, parem de me assustar! - disse ingênuo - O que tem demais em querer conhecer uma pessoa?</span><br /><span style="font-family:arial;">-Pois você é ralmente patético menino! - responderam-lhe com a expressão nos rostos carregadas de despreso.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">Juntos, como sempre, sairam pela mesma porta por onde entraram sem dar a menor orientação para o menino, que ficou atônito. Alice deu uma olhada no ambiente, que subtamente mudou do branco reluzente dos azulejos pro negro profundo das paredes e antes que pudesse reparar nas pequenas e escassas mudinhas de grama no chão ouviu uma voz confortante.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">-Olá? Tem alguem aí? Tem alguém atrás da porta?</span><br /><span style="font-family:arial;">-Tem! - respondeu Alice, com pressa.</span><br /><span style="font-family:arial;">-Então abra pra mim!</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">E lembrando dos conselhos dos gêmeos disse:</span><br /><br /><span style="font-family:arial;">-E por que eu deveria?</span><br /><span style="font-family:arial;">-Por que eu sou o portal, ora essa!!!</span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-20745198070482016192009-06-18T11:03:00.000-07:002009-06-18T11:08:07.461-07:00Alice n°4Ao cruzar a sala de mãos com os rapazes, o coração de Alice batia rápido, tanto que doía, uma dor de medo, aflição e também por que eles praticamente corriam levando-o a um lugar que ele sequer sabia onde era.<br /><br />-somos Dee e Dum!<br />-sou Alice.<br />-quer mesmo encontrar o Coelho?<br />-sim.<br />-tenha cuidado.<br />-por que?<br /><br />Os garotos ficaram em silêncio por um instante, logo vieram com uma estória estranha.<br /><br />'Havia uma morsa e um carpinteiro<br />que estavam famintos o dia inteiro<br />entraram no lago do parque central<br />e tinham um plano muito mau<br /><br />a água batia pela cintura<br />o rosto expressava ternura<br />no fundo haviam ostras curiosas<br />que não conheciam ideias maldosas<br /><br />a morsa lhes deu uma bela proposta<br />as ostras babacas se foram dispostas<br />a mosra tomou-as em sua mesa<br />cuja o carpinteiro lhe fez com frieza<br /><br />a proposta dizia "jantar pra vocês"<br />mas ninguém sabia o prato da vez<br />agora era tarde pra poder fugir<br />as ostras babacas se foram dormir<br /><br />a morsa comeu que encheu a barriga<br />as ostras no fim que perderam a vida<br />por ser curiosas se deram mal<br />cuidado você com o seu bilau'<br /><br />-que coisa sem pé nem cabeça!<br />-bobinho!<br />-tudo bem..<br />(silêncio)<br />-ah, Você conhece "A Bebida"?<br />-não.<br />-pois pra encontrar o senhor Coelho só bebendo.<br />-mesmo?<br />-mesmo!<br />-não quero.<br />(soltam-se as mãos)<br />-pois tu nos faz perder tempo.<br />-que bebida é essa?<br />-nenhuma, é "A Bebida", e não qual quer. entende?<br />-o que ela tem de mais?<br />-ela é demais!<br />-por que?<br />-nós três diminuimos e vamos atras dele.<br />-diminuimos?<br />-sim! "A Bebida" diminui tudo e só assim podemos passar pelo portal.<br />-que doidera é essa!? temos que passar por um portal pra encontrar o cara?<br />-pare de perguntar e caminhe mais rápido!Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-16932989207198551392009-03-13T21:44:00.000-07:002009-03-13T21:56:15.239-07:00Culinária<span style="font-family:arial;font-size:85%;">A cada dia, vejo mais atrocidades num ambiente de corpos ardentes efusivos, onde, regados a "Britney Spears" e"Gaiola das Popozudas", as pessoas têm o cérebro cozido...</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Atenção para a receita!</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Ingredientes:</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- 1/2 xícara de pseudoamor</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- 3 colheres (sopa) de má educação</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- 3 colheres de falta de respeito consigo</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- 2 de descontrole em relção à competitividade</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- 2L de álcool</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- 1,5 Kg de cérebro (2% utilizado)</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- Pobreza de espírito e cultura à gosto</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Modo de preparo:</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- Misture álcool com o cérebro, pois assim ele fica mais propício a absorção dos demais ingredientes.</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- Adicione pseudoamor junto com a falta de respeito, ambos encontram-se facilmente em uma relação adolescente conturbada onde os jovens se amam muito, de um jeito torrido e descompensado mesmo sem conhecer direito avida, a pessoa ou o amor incondicional.</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- Adicione o descontrole e mexa bem, até adquirir consistencia.</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Nessa etapa do processo começam a acontecer reações entre os ingredientes do nosso cozido, resultando em: destruição ambiental, suicidios, envolvimento com drogas e tráfico, prostituição e corrupção.</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">- Escoe o álcool e depois de pronto o cozido, tempere com pobreza de espírito e cultura à vontade, pra dar um gostinho acentuado ao prato.</span><br /><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Rende 170 milhões de pratos.</span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Pode ser servido quente ou frio, dependendo da região e dos fatores de clima no ambiente (clima tenso: prato frio, clima alegre: prato quente).<br /></span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Tenha um bom apetite, ou vá pra Europa.</span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-60904442198140790912009-02-14T09:33:00.000-08:002009-06-18T11:14:48.914-07:00Alice n° 3<span style="font-family:arial;">Aos olhos de Alice, que as vezes se arreglavam, era um lugar tenebroso e atraente, embora as expressões vis seguissem traçando sua imagem. Tenebroso por ser sombrio, atraente pelo neon azul e vermelho que havia por toda a parte. As pessoas que estavam ali (e eram muitas) hora o repugnava, hora o seduzia. Parecia ter entrado num mundo de gigantes bêbados. Homens e mulheres, jovens que riam alto, flertavam, jogavam baralho, bilhar, faziam suas apostas e não tinham perspectiva.</span><br /><span style="font-family:arial;"><br />Houve um choque, mas não sabia-se destinguir se isso era bom ou ruim para o menino. De uma forma ou outra, mais uma vez Alice ficou inerte em função daquele homem, e isso o atraia e instigava acada minuto um pouco mais.<br /></span><br /><span style="font-family:arial;">Depois de alguns instantes surgiu a ideia de procurá-lo, mas antes que Alice pudesse por emprática a tal ideia, dois garotos de uma alma só o atacaram.<br /><br />- "O que queres menino? É proibida a sua entrada aqui!"<br /><br />Os dois falavam juntos, gesticulavam juntos, respiravam juntos. Um era reflexo do outro, como num espelho. Eram irmãos gêmeos. Os olhos de Alice se arregalaram como nunca antes, a sombrancelha parecia querer entrar por debaixo dos cabelos.<br /><br />Mas respondeu, meio aflito:<br /><br />- "Eu tenho um cartão e gostaria de ver este homem."<br /><br />Alice mostra-lhes o cartão. Eles olham-se entre si, depois se aproximam do garoto, estão os três praticamente face a face.<br /><br />Ameaçadores, eles lhe disseram:<br /><br />- "Você... passe aqui!"<br /><br />Cada gêmeo segurava uma das mãos de Alice e os três se foram sala a fora.</span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-817058855956524382009-01-05T20:44:00.000-08:002009-01-05T20:52:41.867-08:00Alice nº 2<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTu7H33ND5WrKY0kj4Wd3yf-0gjZtxixyPB9ZuVSnNUkmxRAl6v0m7ah0RaXfNWyvPZangzo55BVtW9twUoL7A9f-UED7J1Fc4LdAoVFeqUPhyphenhyphenPCcnEtWUGKxPvEwQmDgjTiT9SyGb9sP2/s1600-h/cart%C3%A3o.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 200px; height: 113px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTu7H33ND5WrKY0kj4Wd3yf-0gjZtxixyPB9ZuVSnNUkmxRAl6v0m7ah0RaXfNWyvPZangzo55BVtW9twUoL7A9f-UED7J1Fc4LdAoVFeqUPhyphenhyphenPCcnEtWUGKxPvEwQmDgjTiT9SyGb9sP2/s200/cart%C3%A3o.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5288038005890405634" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;">A paz cotidiana via ondas longitudinais penetrava seus ossos vagarosamente, mas, por um breve instante, houve uma insatisfação quase inconsciente do menino para com a situação. Haviam sons, mas não haviam imagens, e num sobressalto ele se deparou com a ganância de sua vida.<br /><br />De um táxi que recém estacionara saiu apressado um homem alto, bonito, com camisa, colete e um ar quase intemperante. Esbarraram-se, ele e o menino, e sua maleta veio aos pés do Alice. O homem juntou a maleta, pediu desculpas e seguiu seu trajeto. E Alice ficou inerte, pois a inquietude das imagens insatisfatórias acabou ali, quase no mesmo instante em que apareceu.<br /><br />Junto a maleta havia caido um cartão com o nome e o endereço do tal homem, um cartão esquisitíssimo por sinal. Alice tomou-o em mãos, leu e decidiu seguir o homem.<br /><br />Duas quadras e tamanha a surpresa do menino vendo tal porte entrar numa enorme lata de lixo de beco e fechar a tampa. Embora assustado, talvez até com medo de um suposto insano, a curiosidade dele era tanta que resolveu abrir a tampa do lixo e perguntar o que aquele homem tinha na cabeça.<br /><br />A tampa foi aberta, mas o homem havia desaparecido.</span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-89702325969148728182008-12-19T11:19:00.000-08:002008-12-19T11:28:40.422-08:00Alice n° 1<span style="font-size:85%;">Certain Street, 14:32, uma velha mania de caminhar ao longo daquela rua. A rua em que se encontra diariamente "depositada" a quase inerte Frota-Tiê. Trinta e oito carros sintonizados na única rádio da cidade, que deliberadamente anunciava uma série de coisas nada importantes pra ele.<br /><br />Alice ouvia todos os dias as músicas, propagandas, anúncios e tudo o mais que acontecia na rádio. Mas não simplesmente ouvia, pois isso faria em casa, ele ouvia a rádio com falhas periódicas. E um grande, complexo e suave prazer lhe era concedido aos ouvidos quando ouvia o som abafado dos auto-falantes dos táxis, interrompidos por passos dados em uma vaga onde carro nenhum estava estacionado, lhe permitindo sorver ondas sonoras como uma erupção de sensações maravilhosas.<br /><br />Não eram simples buzinas, ruídos, meados de conversas alheias, gorjeio de pombas, coisas fúteis. Cada som lhe trazia paz de uma forma grandiosa e única, e por isso, naquela rua, ele caminhava todos os dias.</span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-90333110144639299232008-11-16T06:01:00.000-08:002008-11-16T06:07:56.544-08:00Se se vive sonhando, não se vive.A conquista palpável, saborosíssima, nas mãos, é tão incrível, que um sonho, mero sonho, por mais gostoso que seja, jamais transporia a sensação física de, por exemplo, comprar e dirigir um carro. Sonhar é ótimo, qual quer pessoa já se pegou sonhando acordado ao menos uma vez, mas sonhar é fácil demais. Qual quer um pode sonhar tudo, qual quer um pode sonhar com um beijo, no entanto, conquistar e principalmente beijar, sem dúvida nenhuma, é imensuravelmente mais prazeroso que um sonho.Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-6376293247642877202008-10-14T17:47:00.000-07:002008-10-14T17:52:03.234-07:00Outro Platônico<span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">ele é do tipo que não faz ar nenhum<br />não quer chamar a atenção, mas tem um charme inenarrável<br />tem a pele alva, da cor dos envergonhados<br />e os olhos maudosos porém doces<br /><br />eu sonho em deixar rosadas aquelas brancas faces<br />com uma meia dúzia de besteiras sussurradas no ouvido dele<br />e olhar bem de pertinho seus olhos venenosos, generosos<br />brilhantes ao me ter por perto, exprimindo o aconchego que te proporcionaria<br /><br />ah, se te pego<br />lambo teu corpo e me deleito na tua barba<br />me perco na tua pele e pêlos entre tuas pernas<br /><br />e sinto a pontinha do teu nariz tocar minha nuca<br />o dono da forma mais graciosa e delicada que já vi<br />ofegando em meu pescoço, como se urrasse de prazer singelamente</span></span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-34405362571818356052008-09-15T13:28:00.000-07:002008-09-15T13:35:09.371-07:00Efêmero Eterno<span style="font-size:85%;">é como se eu já estivesse morto<br />(em uma tentativa frustrada você conseguiu me matar)<br />sem rasgar minha pele<br />sem uma gota de sangue sequer<br /><br /><span style="font-style: italic;">era pra você estar em paz agora</span><br /><span style="font-style: italic;">pisando nas nuvens lilás-amora</span><br /><span style="font-style: italic;">num sono profundo e tranquilo</span><br /><span style="font-style: italic;">deixando, contudo, aquilo</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">a vida vadia e bêbada</span><br /><span style="font-style: italic;">sem que ninguém percebesse</span><br /><span style="font-style: italic;">o quanto és vazio por dentro</span><br /><br />aquele que mais tentou fazer você sorrir<br />não passaria de um cadáver em suas mãos<br />outro cadáver<br /><br />como daqueles que sonharam tão alto<br />e acabaram caindo de seus sonhos<br /><br /><span style="font-style: italic;">eu queria o melhor pra você</span><br /><span style="font-style: italic;">e sabia, só eu te escutava</span><br /><span style="font-style: italic;">teimei não querendo fazer</span><br /><span style="font-style: italic;">mas matando-o tudo acabava</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">rasgando seu peito no meio</span><br /><span style="font-style: italic;">a dor da sua vida eu findava</span><br /><span style="font-style: italic;">não fosse eu, tu, um receio</span><br /><span style="font-style: italic;">e o amor que a gente se amava</span><br /><br />você me conhece de mais<br />e sabe cada ponto fraco<br />sabe o pior e o melhor jeito<br />de me deixar a seus pés<br /><br />ainda assim<br />quis ver meu sangue lavar suas mãos<br />quis ver meu sangue<br /><br /><span style="font-style: italic;">embora eu te amasse comigo</span><br /><span style="font-style: italic;">sozinho seria igual</span><br /><span style="font-style: italic;">e não me faltava coragem</span><br /><span style="font-style: italic;">nas mãos eu tomei um punhal<br /><br /></span></span><span style="font-size:85%;">é como se eu já estivesse morto<br />(em uma tentativa frustrada você conseguiu me matar)</span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-59941507835020107762008-08-12T08:48:00.000-07:002008-08-12T08:57:01.088-07:00Esquizofrenia, reflexo e reflexão.A histeria ferve em seus ossos exacerbadamente.. Você já percebe que não tem como fujir do círculo vicioso que é tentar desvendar a vida ao invés de vive-la. E cai no buraco da autofobia, corroendo e corroendo seu corpo e mente, mais que nunca.<br />É tão certa essa autodestruição corpórea, já tão visível, que ela se torna logicamente inevitável. Já a mente, permanece aparentemente intacta.<br /><br />Nenhum espelho atual é como qual quer anterior<br />nenhum é como o que virá<br />já me vi em muitos reflexos<br />e a única semelhança entre eles é o pranto que nunca acaba<br />o tempo rasga meu corpo devagar como duas laminas no papel<br />e eu assisto a tudo como um filme de fim triste<br />bom seria se houvesse um fim<br />mas isso simplesmente não acaba<br />segundos se tornam dias e dias se tornam anos<br />e eu sempre me deparo numa moldura diferente<br />já não sou a mesma pessoa, mas a mente, permanece aparentemente intacta.Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-36831824919891197082008-07-02T20:21:00.000-07:002008-07-02T20:23:30.319-07:00Sem Nome.Vejo sua roupa esfarrapada e banhada em sangue. Seu cérebro<br />ainda pulsante, ainda cinzento, bem como este dia, bem na minha frente. As<br />entranhas enroscadas na cortina como murcilhas de porco estiradas ao sol,<br />alguns ossos parcialmente inteiros e a vesícula intacta espirrando um suco<br />viscoso e esverdeado. A curta e quase imperceptível sensação de te ter vivo,<br />logo apagada pelo impacto das suas vísceras esparramadas.<br /> Um dia nublado, chuvoso e tétrico. O dia em que você, meu pequenino,<br />se explodiu.Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-53347540986833945612008-06-20T14:39:00.000-07:002008-06-20T14:51:11.580-07:00Virginia<span style="font-size:85%;"> Hoje, agora</span><span style="font-size:85%;">, queria olhar nos olhos teus, sempre resplandecentes por tras das lentes dos óculos, </span><br /><span style="font-size:85%;">e pegar em tuas mãos, dizer-te o quanto és bonita, e ver tua boca sorridente mais uma vez, minha querida.<br /> Eu lembro </span><span style="font-size:85%;">com muito carinho</span><span style="font-size:85%;"> dos nossos abraços demorados e dos beijos demasiadamente calorosos. Um sentia o pulsar do outro enquanto ouviamos música, e tudo isso era muito bom. No entanto eu não sei se sinto saudade. Talvez sim, mas esse sentimento, por ser tão inexplicável, não me permite decifrar.<br /> Queria poder controlar-me por completo, conhecer-me-ie melhor e ordenaria que meu coração te amasse com o tanto de amor que mereces. Se eu pudesse controlá-lo dioria a ele que se apaixonasse por você, mas meu cérebro não consegue comandar meus sentimentos.<br /> Logo, amo-te racionalmente, mas essse amor só nao se concretiza devido ao meu amor por você não acontecer.<br /></span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-56185969166893922902008-05-26T21:20:00.000-07:002008-05-26T21:23:11.976-07:00eu e mim<p class="MsoNormal" style="margin-left: 27pt; font-family: verdana;"><span style="font-size:85%;">Eu conheço a mim, e conheço você...<br />Você é cara metade, mas eu, sim, sou inteira<br />Alguém dentro de mim é mais eu do que eu mesma...<br />Se o amor nasceu, mim chorou...<br />Se o mim nasci, eu também<br />Se o mim nasceu, eu chorei<br />Se o eu nasci, mim amor<br />Você se foi para o sempre<br />E mim ficou com eu mesma<br />Eu e mim dividimos apenas aquela certeza<br />Você me queria levar<br />O</span><span style="font-size:85%;"> amor que eu sinto por mim mesma<br />Enfim, eu amo mim<br />E deu, mim ama eu!<br />Você é cara metade, mas eu, sim, sou inteira<br />Alguém dentro de mim é mais eu do que eu mesma...<br />Porque eu amo mim<br />E sim, mim ama eu!</span></p>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-18547036043359606142008-05-18T20:45:00.000-07:002008-05-18T21:21:58.235-07:00glass sex<span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">sexo pra mim é tão transparente</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">não é feito com o cérebro e não tem ninguem pra pensar algo sobre<br />bater punheta com ninguem é muito melhor<br />e sexo com pessoas é passado muito muito antigo.<br />'sexo é transparente, de silicone e do tamanho, formato e dimensão que eu quero.'<br />sem você, sem seu amor, e sem nenhuma conservação moral.<br />eu quero sexo transparente, e posso ter isso,<br />terei sexo transparente a hora que eu quiser.<br /><br /><br /><br /><br />sex to me is so glass<br />doesn't made with a brain<br />doesn't have nobody to gass<br /><br />sex sex is so glass<br />the hand job with no one is so best<br /><br />sex is so glass<br />and sex with persons is anciant past<br /><br />sex to me is so glass<br />and of course, this is realy better than any moral conservation<br /><br />I want the glass sex<br />without you baby<br />I want the glass sex<br />without your love<br />I want the glass sex<br />and I can have this<br />I'll have the glass sex<br />when I want have it<br /><br /><br />uma música criada inspirada num amigo que não faz sexo com pessoas<br />e diz que pau de silicone e punheta é melhor que trepar com gente. achei legal e resolvi compor.<br />ficou fofa. ^^'<br /></span></span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-691769406581762252008-05-18T20:43:00.000-07:002008-05-18T20:45:34.588-07:00sexta série<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; font-family: Verdana;">Quem é aquela menina fechada, que me olha e não quer admitir?<br />E eu presto atenção nos movimentos dela pra saber qual a intensão do seu olhar.<br />Eu fico nervoso ao chegar perto, e olho dentro do olho dela esperando fisgar alguma brexa<br />pra rasgá-la até onde eu possa entrar no mundinho paralelo que ela vive tentando esconder de todo mundo. Seu olhar não me corresponde, mas quando finjo não notá-la, ela me olha e decora meus movimentos, ela foge dos meus olhares, ela finge não notar nada que acontece entre nós. Por que será? Certo dia ela esperou eu chegar bem perto pra nos encostarmos de vagar, e quando isso aconteceu fiquei tão tenso, acho que ela também. Eu não entendo qual sua pretensão, mas tento me aproximar de vagar... Onde isso vai chegar? Vai chegar? É tão estranho.</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></p>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-12108914251455672632008-05-18T20:41:00.000-07:002008-05-18T20:43:48.268-07:00Gota<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; font-family: Verdana;">Nos teus olhos não vejo mais o mesmo brilho de antigamente..<br />E o sentimento se sustenta, por força de si próprio..<br />As vezes você me parte ao meio, e acabo por não enxerga-lo mais, como costumava..<br />Gota, de suor, de calor, de lágrima, de lástima, de saliva de amor.. Escorre..<br />Um sorriso ocultado, algo sub-entendido..<br />Irracionalidade, impercepção mútua,<br />dor por chegar a hora em que o encanto se dilui na cor da pele, não tocada..<br />Me perdi num universo homogêneo e impuro,<br />e esqueci que o amor se faz a dois..</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></p>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-33154389901532347352008-05-18T20:28:00.000-07:002008-05-18T20:41:25.363-07:00Espelho (o executa-ordens)<span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">triste é alguem que não vive</span><br /><span style="font-family: verdana;">não vive e nada vê</span></span><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" ><br />apenas num conto de fadas<br />se vive como você<br /><br /></span><span style="font-family: courier new; font-size: 100%;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">mas mesmo assim amo tanto</span><br /><span style="font-family: verdana;">inconsciente e incapaz</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">somente executa comandos<br />e nem sabe mais o que faz<br /><br /></span></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;">e sempre eu confio em ti<br />quando me olha e sorri<br />o espelho do sorriso alheio<br />meu amor sem freio<br /><br />te conto coisas minhas<br />que não diria pra mais ninguém<br />brigas e picuinhas<br />e os velhos reflexos de alguém<br /><br />seus reflexos<br />sem deixar<br />expressar<br />que me ama<br />como eu<br /><br />e me cala<br />e me fala<br />do passado delicado<br />a muito apreciado<br /><br />e me beija como nunca me beijou<br />e me ama como nunca me amou<br />é o selo de tudo que acabou<br />é o fim de tudo que sobrou<br /></span></span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-38023711871322180692008-05-18T20:27:00.000-07:002008-05-18T20:28:25.081-07:00simbolismo fotográfico<div style="font-family: verdana;" class="ohtmlParent ohtml" id="previewContent"> <span style="font-size:85%;">E é tão intrigante a situação<br />de vc nem estar por perto<br />e eu sentir atração<br /><br />hoje não te vi<br />não te vejo há meses<br />instigado estou aqui<br />mas penso e digo não<br />como poderia invadir<br />teu espaço tão cuidado?<br />milimerticamente o vi<br />e sinto teu cheiro<br />te sinto aqui<br /><br />vejo suas marcas<br />suas roupas e CD's<br />algumas fotos pregadas na janela<br />imagens, visuais e sensoriais, vitrais, visserais<br /><br />corpo nu, não palpável<br />riso cru, não afável<br />olho azul, impecável<br /><br />só você não concreto<br />só, concreto, você não!<br />e então...?<br /><br />continuo em questão.</span> </div>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4349191394046519082.post-59677003897034919732008-05-18T20:02:00.000-07:002008-05-18T20:26:37.499-07:00ao morrer de amor<span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">eu ainda lembro de tudo que chorei<br />de todas as vezes que lagrimas tranquei<br />seja por quem for sei que as derramei<br />vezes me arrependi vezes me orgulhei<br /><br />sem saber por que dores me agonizaram<br />pós a vontade louca mais lágrimas rolaram<br />noite a dentro chorando ou até à luz do dia<br />certas tristesas profundas enquanto amanhecia<br /><br />da priemeira vez eu sei que chorei por você<br />mas naquela segunda já nem sabia por que<br />houve a terceira vez mas aí foi por outra pessoa<br />e a quarta chorei em silêncio e sinto que foi tudo atoa<br /><br />meu emocional se acabou como sempre costuma fazer<br />e meu corpo já não me responde os comandos que tento aprender<br />agora deixei de ser eu, logo prefiro morrer<br />mas morte de amor não existe, é o que costumam dizer.<br /></span></span>Conteúdo Nucleico Fragmentadohttp://www.blogger.com/profile/09570188656906236448noreply@blogger.com0